CPOR/SP
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Memórias da Caserna

Histórias da Candinha

Para recordar causos nada como pensar na Candinha e lembrar de alguma história engraçada. Nosso teatro de operações, onde literalmente metíamos o pé na poeira... e em outras coisas também. Será que a Candinha ainda é o local de instrução de campo do CPOR? Quem sabe poderíamos organizar um churrasco “in loco”!

Mas vamos ao caso que, se me recordo bem, foi durante o período básico. Era uma daquelas primeiras patrulhas para por em prática nossos novos conhecimentos de topografia. Um bando de alunos, uma carta topográfica, uma bússola e uma missão.

Lá estávamos às voltas com a declinação magnética. Lembram-se? Quantas tropas não se deram mal por terem esquecido de fazer a correção do norte magnético.

Era um exercício diurno e aparentemente não tínhamos como errar, só que no meio do caminho tinha um rio. Bem, não era um rio, era um córrego e teria que ser cruzado. Chegamos ao ponto e o tal córrego não era muito largo, mas não dava para saltar, não era muito fundo, mas ia molhar pelo menos até o joelho. Turma parada, todos principiantes e secos, analisando a situação. Não tinha outro jeito: o negócio era meter o pé na água e cruzar o dito cujo. Depois de uns tantos pés molhados, alguém se manifesta. Era o Gibson, dizendo-se um excelente saltador e que absolutamente não ira molhar os pés num corregozinho daqueles. Tomou distância, começou a correr e, na ultima passada, no momento do impulso final, pisou naquela pocinha - um sabão, e voou como um saco de batatas. Posou de bunda no meio do córrego. Gandola, mosquefal e tudo mais com água e lama. Gargalhada geral e lá foi nosso amigo cumprir o resto da missão molhado como um pinto

Colaborador: Sordi
 
 

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